Constelação familiar no GCEM

Instituto Transformar Cuidando leva consteladora ao grande centro de ervas medicinais do Pará para harmonizar o espaço, suas colaboradoras e pessoas da comunidade

Reunido no Grupo Conquista de Ervas Medicinais (GCEM), em Santarém, no Pará, o grande grupo conduzido pela consteladora sistêmica familiar Márcia Isabel Reinehr se concentrava na dinâmica com fios (veja na foto abaixo). “Quis fazer esse exercício para mostrar como estamos todos interligados. Quando nos damos conta disso, percebemos o quanto temos um comprometimento tanto com nós e com o outro”, explica Márcia.

“Toda vez que nos vinculamos com uma pessoa, criamos laços invisíveis com ela e, com isso, podemos acabar criando situações iguais as que ela cria. Isso acontece, muitas vezes, de uma forma inconsciente e por amor. Por amor porque queremos nos sentir pertencentes.

Esses profundos laços desenvolvidos nas relações e suas consequências é o grande pilar da Constelação Sistêmica Familiar, criada pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, hoje com 92 anos. Ao longo do seu trabalho, Hellinger descobriu “leis ocultas” que atuam sobre as pessoas, grupos, famílias e nações, causando sofrimento, conflitos e dores. “São as leis do pertencimento, do equilíbrio entre dar e receber e da hierarquia do tempo (os mais antigos vêm primeiro e os mais novos depois). Muitas vezes, seguimos esses padrões para dizer ‘sim, eu sou dessa família, eu quero ser parte dessa família, eu não posso ser diferente dessa família’. Muitos padrões familiares que carregamos, como coragem e dignidade, são bons. Porém, algumas coisas começam a travar na nossa vida quando estamos envolvidos em padrões negativos”, conta Márcia.

“Com isso, podemos adquirir doenças, não encontrar relações amorosas adequadas e confortáveis, nossa vida financeira e profissional começa a travar, não recebemos salários adequados e nem reconhecimento, a parte emocional desequilibra muito fácil,…”

Márcia, que é de Cascavel, no Parána, foi convidada pela irmã Marialva Oliveira Costa, coordenadora do Projeto Beth Bruno, a viajar até Santarém, no Pará, e fazer a constelação familiar tanto no espaço quanto em atendimentos individuais para as colaboradoras do GCEM e suas famílias e para a comunidade. “Naquele local houve muitas brigas e mortes porque é uma terra que foi invadida. Então, energeticamente, isso fica bem pesado para aqueles que estão trabalhando lá hoje e querem viver de forma harmônica”, diz a terapeuta.

Marialva conta que o encontro foi muito rico em muitos sentidos. “Todos os integrantes do grupo fizeram a constelação pessoalmente e depois foi feito o trabalho no espaço. E eu percebo já que há uma maior fluidez no grupo. Sou muito grata à Márcia por ter ido, ao Instituto Transformar Cuidando, pois foi a Luciana Chammas que pagou a passagem da consteladora e ao grupo do GCEM que se abriu com tanta sabedoria para receber as curas.”

Contato: 

Facebook: Márcia Isabel Reinehr

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